Administração Eleições 2025: Clube Curitibano

Eleições 2025: Clube Curitibano

As eleições do Clube Curitibano estão prestes a acontecer. Neste momento me vem uma reflexão sobre comunidade. Em setembro, o clube celebrará 144 anos de história, entrelaçada com a trajetória de Curitiba. Ao longo desse tempo, revelou atletas de renome internacional em diversas modalidades, como badminton (com representantes paraolímpicos), natação, tênis e skate. Mais do que um espaço esportivo, o Clube é um ponto de encontro que deve promover diversidade, inclusão e preservação do patrimônio.

Podemos compará-lo a uma microcidade dentro de Curitiba. Assim como na administração pública, seus setores esportivo, cultural e saúde, por exemplo,devem dialogar entre si, sob uma gestão transparente e voltada para o futuro. Mas como atender a todos os públicos?

A exemplo do marketing, a gestão deve segmentar investimentos, considerando as demandas e necessidades específicas de cada área, sempre promovendo a integração para fortalecer o convívio de sua comunidade. Afinal, são as pessoas que importam, assim como os funcionários, que, com treinamento e cordialidade, garantem um ambiente acolhedor e saudável.

Conforme o Estatuto, o Clube tem a missão de estimular práticas sociais, culturais e filantrópicas, promovendo laços entre associados e a comunidade. A juventude, que cada vez mais ocupa a sede Barão, busca espaços e novas modalidades esportivas. Projetos que conectem crianças à natureza e Festivais de Música podem atender a essa demanda. Já os associados mais experientes desejam desfrutar do legado construído ao longo de anos de contribuição. Eventos como o “Domingo em Família” e a valorização do patrimônio — por meio da circulação do acervo da biblioteca e da cinemateca — são formas de atender a esse público preservando a memória.

Cada eleição é uma oportunidade de transformação, de ajustar rumos e planejar um futuro inclusivo e sustentável. É hora de investir em programas que incentivem negócios entre associados, trocas (economia circular), reuso e consumo consciente (materiais de consumo), além de proteger o meio ambiente e o patrimônio do clube. Para isso, é essencial repensar o uso dos espaços das sedes, adotando estratégias de inovação e automação que valorizem o convívio social.

No fim, o que realmente importa são as pessoas e a comunidade. Que as eleições inspirem um Clube ainda mais conectado, diverso e comprometido com seu legado e seu futuro.

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