Neste Dia Internacional da Mulher convido a uma reflexão. Quem são as mulheres da sua vida? Por que são importantes para você? Imagino que cada uma traga sua lição, sua recordação.
Algumas vezes me questiono sobre minha profissão: jornalista. Pois, retorno ao texto para explicar… pois assim é meu ofício. Logo (sempre) penso na minha mãe. Logo penso na minha filha (Sofia), que tem um pouco do nome da minha mãe, logo filosofia. E como fruta não cai longe do pé, penso que somos nosso repertório, logo, nossa base.
Portanto, nesse Dia da Mulher, presto homenagem ao homem que permite-me ser uma mulher (o marido), com toda poesia que a palavra permite. O olhar sempre voltado para o ancestral, que nos faz entender quem somos e a que viemos, os cuidados e nossas relações.
A irmandade nos mostra laços sanguíneos e terrenos com liberdade para traçarmos nossa caminhada de conexões que conectam almas, pessoas, famílias de bem que estão na jornada de construção da vida.
E por falar em jornada, num momento que tanto se fala sobre igualdade de gênero, questiono, será que somos realmente iguais? Quando nascemos com cromossomos diferentes, será que devemos ser iguais?
Geração após geração, o que é tradição? O que é fardo? O que devemos carregar para um bom futuro?
Só sei que carregamos traços de nossos antepassados. Por isso, importante olhar para trás – seja para acolher e levar adiante, seja para rechaçar e enterrar verdades velhas que já são mentiras.
Neste dia, olhe para o lado e atente para um atributo positivo de uma mulher com quem você convive. Pare, observe, admire. Se puder, compartilhe uma memória, um gesto, a gratidão da maternidade concebida. Reflita sobre o que sua rainha lhe faz conquistar nessa vida.
